quarta-feira, 8 de julho de 2020

ILHA DA COROA - MOSSORÓ



Esse trabalho visou estudar uma área inserida na planície fluvial do rio Apodi-Mossoró. Trata-se de uma ilha fluvial denominada Ilha da Coroa, situada no bairro alagados, zona urbana de Mossoró. Procurou-se avaliar vários parâmetros ambientais para verificar a viabilidade de criação de unidades de conservação. Para isso foram realizados levantamentos bibliográficos e da legislação pertinente, análise de fotografias aéreas, aplicação de questionários com moradores e usuários da área, visita a órgãos públicos para a coleta de dados e diversas checagens de campo. Apesar dos indicadores se mostrarem, na sua maioria, desfavoráveis, a possibilidade de criação de unidades de conservação na área da Ilha da Coroa não deve ser descartada devido à grande fragilidade dos ecossistemas fluviais associados à bacia do rio Apodi/Mossoró.
FONTE – SOCIEDADE & NATUREZA
Com uma área total de 79 ha, a Ilha da Coroa possui 68,5 ha de área com existência de vegetação de porte arbóreo/arbustivo e 10,5 ha correspondendo a áreas onde ocorreu a supressão total da vegetação natural, submetidas a algum tipo de uso como o plantio de culturas ou a pastagem de animais com maior predominância de bovinos e suínos. De uma forma geral, toda a vegetação da Ilha vem sendo modificada através de um uso e ocupação sem controle e predatório promovido pelas famílias que habitam a área de entorno. Mesmo nas áreas com vegetação de porte maior, são marcantes os sinais da degradação promovida pelo homem. As visitas de campo revelaram uma presença expressiva da carnaúba, que é uma espécie vegetal ciliar original do bioma caatinga, competindo em praticamente toda a área da ilha com a algaroba que é uma espécie invasora.
FONTE – INTERNET
SOLO
O solo existente na ilha é o Neossolo flúvico. Atividades de extração de areia realizadas pela população de entorno da Ilha da Coroa puderam ser constatadas por entrevistas abertas com os moradores e também pela visualização direta das áreas degradadas, abandonadas sem a devida recuperação (FIG. 5). Os efeitos dessa ação para o meio ambiente vão desde a retirada da cobertura vegetal, a exposição do solo, até o aumento da remobilização de areia para dentro do canal fluvial, aumentando assim, através do assoreamento, a área de inundação no período de maior precipitação. Além disso, a camada superficial de areia funciona como filtro físico e biológico para as águas subterrâneas e, portanto, sua retirada representa a diminuição destas importantes funções no ecossistema local. Sendo permitido esse tipo de atividade, várias medidas deveriam ser tomadas para a diminuição dos impactos ambientais negativos ao meio ambiente como a imediata recomposição da estrutura vegetal e manejo adequado do solo.
FONTE - INTERNET

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